"Circo Brasilis", maior produção musical da Turma da Mônica já feita, estreia neste domingo (29) - Cabeça de Criança

“Circo Brasilis”, maior produção musical da Turma da Mônica já feita, estreia neste domingo (29)

Circo Brasilis



Estreia, neste domingo, em São Paulo, o espetáculo “Circo Brasilis”, que vai reunir circo, música e dança aos personagens já mais do que conhecidos da Turma da Mônica.

O espetáculo está em cartaz no Teatro Opus, no Shopping Villa Lobos, até o dia 4 de agosto, e depois viaja para outras cidades brasileiras.

O evento tem participação especial da cantora Paula Lima e da atriz Fafy Siqueira, no papel da Vó Dita.

Segundo Mauro Sousa, diretor do espetáculo e filho de Mauricio de Souza, o criador da Turma da Mônica, “Circo Brasilis” é uma grande homenagem ao Brasil. “Nossa marca é 100% brasileira, então queríamos um espetáculo que falasse da nossa diversidade cultural”, disse o diretor durante evento de apresentação para a imprensa, realizado no começo do mês.

A história do espetáculo começa com uma conversa entre Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e Chico Bento, que falam sobre as diferenças entre a cidade e a roça. De repente, eles se deparam com a seguinte pergunta: o que é diversidade cultural? Para responder, Vó Dita, com toda sua
sabedoria, contará as histórias sobre os principais povos que originaram os brasileiros: indígenas, negros e europeus.

Para Fafy Siqueira, o espetáculo é arte em estado puro. “É a realização de um sonho, tudo da melhor qualidade”, disse a atriz. Paula Lima acrescentou que é uma honra para ela fazer parte de um evento que reúne personagens tão queridos e que fazem parte da vida de tantas pessoas, e que trata de um tema importante como a diversidade cultural. “É uma reflexão sobre o ser humano”, disse.

Segundo J.C. Serroni, responsável pela cenografia do espetáculo, foi um desafio difícil preparar o evento, já que ele envolve muitos movimentos de circo e a necessidade de equipamentos e estruturas, que têm que se adaptar a diferentes teatros pelo País. O cenógrafo também destacou a qualidade da equipe e das condições de trabalho. “Fiz estágio no Cirque du Soleil, cheguei aqui e encontrei condições parecidas”, afirmou.

Serroni também contou que, apesar dos efeitos tecnológicos, não deixou o artesanal de lado. “Usamos muito material reciclado”, disse.

Para Carol Barreto, que elaborou o figurino de “Circo Brasilis”, trabalhar no espetáculo foi resgatar memórias afetivas da infância, já que a Turma da Mônica faz ou fez parte da vida de tantos brasileiros. “Vestir assim é fácil quando a gente se identifica. E tivemos a preocupação de respeitar cada elemento da diversidade cultural”, disse.

Segundo Mauro Souza, foi essa preocupação em respeitar diferentes culturas e a correção histórica que o fez buscar ajuda especializada. Por isso, o show teve consultoria sobre cultura africana do roteirista Rafael Calça e sobre cultura indígena por Danilo Baniwa e Katu Mirim, que é ativista e rapper.

Outra participação especial do espetáculo é do grupo Olodum, que está completando 40 anos de história. “É muito emocionante porque vamos falar de um Brasil profundo, do qual o Olodum faz parte. Queremos dar muita alegria para o público”, disse João Jorge, presidente do grupo musical.

“Circo Brasilis” vai passar por São Paulo primeiro, em temporada até o dia 4 de agosto, e depois vai para Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Em São Paulo, os ingressos custam a partir de R$ 75. Para ver as datas em cada cidade e os valores de ingressos, acesse o site oficial do espetáculo.

 

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